segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Catarata

A catarata é a maior causa de cegueira reversível no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a doença é responsável por 48% dos casos de perda da visão, atingindo de 45 milhões de pessoas em todo mundo. Só no Brasil, estima-se que surjam 552 mil novos casos da doença todos os anos. A catarata se caracteriza pela opacificação do cristalino, que é a lente natural do olho. O tratamento é feito por meio da troca da lente opaca por uma nova lente e os procedimentos mais modernos já possibilitam o retorno ao trabalho em 24 horas, com recuperação total em cerca uma semana.

Atualmente existe uma grande variedade de lentes para a cirurgia de catarata. As mais recomendadas são as dobráveis de acrílico, pois são inseridas em uma pequena incisão e proporcionam uma recuperação visual mais rápida e segura. As lentes de modelo AcrySof permitem a visão de perto a meia distância e de longe, reduzindo a necessidade de uso de óculos para perto para 80% dos pacientes. Essas lentes têm uma coloração amarelo-transparente, a cor necessária para filtrar a luz azul, que é danosa à retina e está presente, por exemplo, em lâmpadas fluorescentes. O pigmento amarelo, porém, não altera a percepção de cores naturais dos objetos e nem a qualidade de sua visão. É a lente que mais se assemelha ao formato natural dos olhos. Mais de 40 milhões de pessoas já implantaram lentes AcrySof no mundo inteiro.



No passado, a pressão intraocular era controlada basicamente com o uso de colírios que apresentavam alguns efeitos colaterais sistêmicos e exigiam de duas a três aplicações por dia. Na última década, o advento de colírios de prostaglandina no tratamento clínico do glaucoma foi um verdadeiro avanço, por serem mais seguros, eficazes e oferecerem maior comodidade posológica, pois podem ser aplicados apenas uma vez no dia.



Glaucoma


Apontada pela Organização Mundial da Saúde como a principal causa de cegueira irreversível, a doença atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma, 1 milhão de pessoas têm a doença, sendo que 635 mil são assintomáticos. O glaucoma se caracteriza por uma lesão no nervo óptico que limita progressivamente o campo de visão e é causado pelo aumento da pressão intraocular. “Embora não haja cura, é possível evitar a progressão da doença e a instalação da cegueira”, afirma o oftalmologista Vital Paulino Costa, chefe do Setor de Glaucoma da Unicamp. Os principais fatores de risco são: histórico familiar, pressão intraocular elevada, idade acima de 50 anos, diabetes mellitus, uso prolongado de corticóides, presença de lesões oculares e descendência negra. “Recomenda-se que pessoas que apresentam um ou mais desses fatores consultem um oftalmologista uma vez ao ano. As demais podem fazê-lo a cada dois anos, orienta Dr. Vital.

Nenhum comentário:

Postar um comentário