segunda-feira, 27 de setembro de 2010



Olho Seco

A Síndrome do Olho Seco é a segunda causa de atendimento nos consultórios oftalmológicos e acomete mais mulheres do que homens. É um consenso entre os oftalmologistas que elas são mais suscetíveis em razão das variações hormonais que ocorrem principalmente após a menopausa. Há evidências de que a Síndrome do Olho Seco aconteça em situações de desequilíbrio do hormônio estrógeno. Na síndrome, ocorre uma diminuição da lágrima e uma frequente vermelhidão, sensação de areia nos olhos e desconforto agravado em ambientes em que há ar condicionado.

“O olho seco pode ser controlado, mas é preciso procurar um oftalmologista e tratar inclusive as causas do problema. O uso de lágrimas artificiais é extremamente recomendado, especialmente em cidades como São Paulo, que é bastante poluída”, afirma o oftalmologista Vital Paulino Costa, professor livre-docente pela Universidade de São Paulo e chefe do setor de glaucoma da Unicamp.

- Cuidado com colírios branqueadores

Não confunda os colírios que substituem as lágrimas com os vasoconstritores. “Os colírios que contêm vasoconstritores, drogas que contraem os vasos sanguíneos, não devem ser usados de forma rotineira. Eles deixam os olhos mais branquinhos na hora, mas isso acarreta o que a gente chama de “efeito rebote”, isto é, quando o olho volta ao normal, fica ainda mais vermelho. Além disso, tais colírios podem ocasionar alterações na pressão intraocular e resultar em doenças graves como o glaucoma, que pode levar à cegueira gradual e irreversível, se não for tratado. Então, para lubrificação, use lágrimas artificiais, que são confeccionadas à base de água, semelhantes à lágrima natural“, afirma o médico.

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